O diretor municipal de Saúde, Rangel Luis de Melo, diz aguardar as confirmações das notificações e o resultado das análises de índice larvário na cidade antes de anunciar se a situação configura ou não uma epidemia.
"A sorologia da dengue é morosa, existe uma janela imunológica pra se produzir os anticorpos que podem levar de cinco a dez dias e isso acaba atrasando um pouco os resultados no [Instituto] Adolfo Lutz pra cidade", afirma.
Agentes da Prefeitura, segundo ele, têm realizado arrastões periódicos nos imóveis a fim de combater os focos do mosquito Aedes aegypti. As ações têm ocorrido de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 8h às 13h.
Acometida pela doença no final do ano passado, a comerciante Maria Amélia Fidelix concorda com a corresponsabilidade dos municípes. Ela conta que começou a ter febre, náuseas e dores pelo corpo pouco depois de a sobrinha também pegar dengue.
"Aqui na vizinhança há várias pessoas que tiveram, ainda têm muitos que têm. Na minha opinião é falta da população. A população deveria colaborar mais, porque os meios de comunicação estão sempre explicando, falando. Mesmo assim as pessoas ainda insistem em acumular lixo no fundo de seus quintais", comenta.